Ways of Seeing
Olá, pessoas!
Assisti ao primeiro episódio do documentário Ways of Seeing e gostaria de compartilhar com vocês sobre o que foi visto.
Ao longo dos anos, a tecnologia foi adentrando e mudando todos os aspectos da vida humana, entre eles, a arte. As pinturas que, antes, para serem vistas e admiradas, era necessário viajar milhares de quilômetros até os museus e galerias, agora são amplamente reproduzidas, tornando seu acesso demasiadamente facilitado por meio, principalmente, da internet. Apesar dessa vantagem da redução de distâncias e custos para o alcance de produções artísticas, as reproduções multiplicaram os significados dados às obras, haja vista que, diversos fatores externos que surgem no momento de contemplação influenciam a assimilação dessas produções, como sons e movimentos. Dessa forma, os significados originais são suscetíveis de serem manipulados e transformados, surgindo inúmeras percepções diferentes de uma mesma obra.
Assim, surgiram em mim os seguintes questionamentos:
- A tecnologia, com a ampla reprodução das obras, deturpa a arte?
- O significado dado pelo autor à obra é o único possível? Ou após o "parto" da produção, a recepção não mais é de responsabilidade de quem a produziu? Se não é, até que ponto pode-se significar uma obra e a concepção ser válida? Basta ela ser válida unicamente pra pessoa que contemplou a obra?
- Se as pessoas vão aos museus para admirar a arte, o que diferencia a contemplação de uma réplica da obra original? (Essa dúvida surgiu, haja vista que as réplicas romanas das esculturas gregas - que desapareceram - são, atualmente, muito valorizadas. Outra dúvida surgiu: o tempo valoriza a obra?).
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